Em 1995, Marcondes De Carmo, deixou a cidade de Princesa Isabel na Paraíba, para vir morar em São Paulo, com o objetivo de estudar artes cênicas, mas a alma de artista plástico já o habitava.
Todo artista se apodera de uma alma múltipla, a poesia e a escultura o atraíram, e finalmente… as artes plásticas, as telas em branco, dispostas a abrigar cores, que seriam criadas por pincéis e tintas. De formação autodidata, Marcondes, passou a exteriorizar em papel e lápis as imagens que sua alma concebia.
Em seus quadros o cubismo e o expressionismo predominam, mas a necessidade de atingir um diverso público o faz passear em diversos estilos, encarando o desafio da sua inclinação para criar. Tem como referências, Candido Portinari, Pablo Picasso, Di Cavalcanti, Van Gogh, Edvard Munch e atualmente Henri Matisse e seu estilo fauvista, uso de cores puras.
Os temas nacionais também predominam, bem como clowns e palhaços, clara influência do teatro em sua vida. Cores fortes nos remetem a alegria esfuziante do brasileiro, ao passo a densidade da savana africana nos remetem a um passado de escravidão.